Estratégia, Organização e Qualidade

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Estratégia, Organização e Qualidade

A segunda linha de produtos e serviços da Germinal Consultoria abrange a assessoria na elaboração e implementação de planos estratégicos, na análise e reformulação da organização do trabalho, no desenho e implementação de programas de qualidade. A atuação da Germinal nesses campos sempre se reveste de um caráter educativo e é feita dentro da perspectiva da organização que aprende. 

Perspectiva da organização que aprende

A Germinal Consultoria participou da elaboração de inúmeros projetos de formulação da estratégia, de reestruturação da organização do trabalho, de melhoria da qualidade e de formulação e/ou revisão de estratégias de comercialização junto a clientes. Em relação à sua atuação na consultoria às organizações, a Germinal mantém sua postura educacional de fundo, o que a leva a focar sua atuação na Organização do Trabalho, na Melhoria da Qualidade, na Gestão de Pessoas e/ou na Gestão do Conhecimento. A base teórica de sua abordagem pode ser conhecida no livro Ritos de Passagem – Gerenciando Pessoas para Qualidade, escrito por José Antonio Küller, sócio-diretor da Germinal. Ver mais em Ritos de Passagem.

Planos estratégicos

Para sua homônima, a Germinal – Aditivos para Alimentos, a Germinal prestou consultoria na formulação e implementação de seu primeiro plano estratégico e na implementação da política de qualidade. O plano previa índices de crescimento da receita superiores a 20% ao ano. Previa também metas relacionadas a todas as áreas do Balanced Scoredcard (BSC).

Os índices de crescimento da receita foram superados. Muitas iniciativas inovadoras, especialmente na gestão de pessoas, foram implementadas. Na gestão de pessoas, uma experiência marcante foi na área de cargos e salários. Solicitou-se a cada funcionário que fizesse uma proposta sobre quanto gostaria de ganhar, como salário. As propostas inidividuais, negociadas entre pares e depois com a direção, foram a base da estrutura de cargos e salários, depois implementada. A ela, foi somada uma proposta de participação nos lucros e resultados, conectada à política de qualidade da organização.

 A Germinal Consultoria também assessou a elaboração do primeiro plano estratégico da Quimitrans, empresa de transportes especializada em produtos químicos. O  trabalho com a Quimitrans envolveu a definição da missão e da visão da organização (mantidas até hoje), a formulação de uma proposta estratégica, a definição de indicadores que traduziram a estratégia em quatro diferentes perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento (BSC). A consultoria envolveu ainda a elaboração e implementação de dois planos anuais que encaminharam a implementação do plano estratégico.

Organização do Trabalho

Wikipedia - linha de montagem da Ford

Wikipedia – linha de montagem da Ford

Linha de montagme da Ford - 1913

Linha de montagme da Ford – 1913

Germinal Consultoria teve também uma longa história de prestação de serviços de consultoria para a COPENE, hoje Brasken, no Polo Petroquímico de Camaçari. A Germinal, através de seu sócio-diretor José Antonio Küller, exerceu um papel fundamental no Projeto Repensar.  Denise Lemos, a responsável pelo Projeto na COPENE e autora do livro  “Revolução no Trabalho?  O caso Repensar”, escreve:

“Como estratégia inicial emerge a idéia de um Seminário Gerencial de 40 horas, onde os participantes eram colocados num contexto dramático como se estivessem no futuro e a Copene tivesse ganhado um prêmio da melhor empresa do ano nas relações de trabalho. O seminário se desenvolve fazendo uma retrospectiva vivencial da história do trabalho, artesanato, taylorismo, fordismo, entra pela história da Copene, inclusive com a vivência da greve de 1985, chega ao presente e a um projeto para que a Copene possa ganhar o prêmio. O desafio simbólico era: como recuperar as características do artesanato numa empresa automatizada e taylorizada como a Copene. Esse seminário foi aplicado a todos os gerentes supervisores e técnicos de nível superior, perfazendo um total de aproximadamente trezentas pessoas. Ao retornar às suas áreas os gerentes começaram a elaborar projetos de mudança tendo como base a reconcepção do trabalho, nos termos da Análise Sócio-Técnica. Importante ressaltar que não havia um projeto pré-concebido de como fazer, as idéias foram surgindo a partir da realidade de cada área. Uns se envolveram mais, outros menos, mas o processo foi se proliferando e emergiu o nome “Repensar”, o qual foi considerado pela empresa como um projeto organizacional com a orientação da direção de se generalizar por toda a empresa, a partir de 1988. O “Repensar” não tinha instruções operacionais mas tinha algumas diretrizes: superar a fragmentação do trabalho, unindo concepção com execução; exercício de uma gestão compartilhada; e desenvolvimento de uma consciência crítica da realidade”

(…)

“Mas o Repensar deixou algumas alterações na organização do trabalho, as quais existem até hoje; deixou também, na representação das pessoas que participaram mais diretamente, a idéia, o sentimento e até ações que denotam que foi um processo que valeu a pena, uma referência, um exemplo de possibilidade. Quatro trabalhos já foram desenvolvidos, inspirados no Repensar: uma tese de mestrado sobre o papel do diálogo; uma monografia de especialização sobre motivação onde foram reunidos empregados de vários segmentos da empresa para debater a temática e o que emergiu foi o Repensar como exemplo de estratégia motivadora e, segundo um dos autores, a maior parte do tempo foi gasta com os empregados antigos explicando para os novos o que tinha sido o Repensar; uma monografia de especialização que também descreve o Repensar; um livro contendo uma crítica a todas as escolas de Recursos Humanos e à Qualidade Total, apresentando o Repensar como uma atividade de criação humana.”