Currículos e Programas
Esta linha de produtos envolve o desenho de currículos e programas, a criação metodológica e a assessoria na implementação e avaliação de programas de educação geral, educação profissional e educação corporativa de nível básico, médio e superior (cursos presenciais e a distância).
Merece relevância a construção e redação de manuais, do instrutor e do participante, que foram elaborados para muitos dos programas criados. O Manual do Instrutor / professor orienta e sugere, através de roteiro detalhado ou passo-a-passo, caminhos adequados para o desenvolvimento do programa.
Dividido em Sessões (ou Encontros) de Aprendizagem, o Manual do Instrutor inclui orientações sobre: 1. Competências a desenvolver; 2. Estratégias metodológicas / pedagógicas a serem adotadas; 3. Atividades a serem desenvolvidas; 3. Recursos utilizados; 4. Previsão da utilização do tempo; 5. Estratégias e instrumentos de avaliação. O Manual do Participante apresenta orientações específicas, textos e outros recursos necessários para o desenvolvimento das atividades propostas no programa.
Paul Klee, Around the Core (Um den Kern), 1935, Oil and mixed media on burlap mounted on board, 18 5/8 x 23 5/8 in. (47.308 x 60.008 cm),Dallas Museum of Art, Texas
“O termo curriculum (vários sentidos: corrida, lugar onde se corre, carreira, liça, hipódromo, carro usado nos jogos do circo), proveniente do verbo latino currere (correr, enquanto verbo intransitivo; percorrer, enquanto verbo transitivo), para além da sua curiosidade fonológica ou até filológica, permite-nos verificar, através da sua raiz etimológica, que nele se encerram duas ideias básicas: uma totalidade sequenciada. Assim o propõe PACHECO (1996: 15-16), quando explica que “o lexema currículo, proveniente do étimo latino currere, significa caminho, jornada, trajetória, percurso a seguir e encerra, por isso, duas ideias principais: uma de sequência ordenada, outra de noção de totalidade de estudos”. Assim, em parte provocado pela diversidade semântico-etimológica e pelos diferentes vetores sócio-político-culturais, por outra, o verdadeiro sentido do termo currículo vem deparar-se com a admissão generalizada de uma noção polissêmica, ambígua e carente de univocidade, como vem sendo anotado por vários estudos da especialidade (CARDOSO, 1987: 1; RIBEIRO, 1993: 12; PACHECO, 1996: 15).
Embrenhando-se na dimensão conceitual de currículo, ZABALZA (1992: 12) definirá o currículo como “o conjunto dos pressupostos de partida, das metas que se desejam alcançar e dos passos que se dão para as alcançar; é o conjunto dos conhecimentos, habilidades, atitudes, etc., que são considerados importantes para serem trabalhados na escola, ano após ano. E, supostamente, é a razão de cada uma dessas opções”. Chamaríamos a este tipo de definição de currículo uma definição dinâmica, uma vez que a mola propulsora de tudo o que de importante possa ocorrer na escola está consubstanciada naquele. Nessa linha de construção e trabalho, ZABALZA (1992: 25), após os considerandos sobre currículo como planificação e currículo como investigação, sustenta que “currículo é todo o conjunto de ações desenvolvidas pela escola no sentido de ‘oportunidades para a aprendizagem’
Paul Klee, Around the Core (Um den Kern), 1935, Oil and mixed media on burlap mounted on board, 18 5/8 x 23 5/8 in. (47.308 x 60.008 cm),Dallas Museum of Art, Texas
“O termo curriculum (vários sentidos: corrida, lugar onde se corre, carreira, liça, hipódromo, carro usado nos jogos do circo), proveniente do verbo latino currere (correr, enquanto verbo intransitivo; percorrer, enquanto verbo transitivo), para além da sua curiosidade fonológica ou até filológica, permite-nos verificar, através da sua raiz etimológica, que nele se encerram duas ideias básicas: uma totalidade sequenciada. Assim o propõe PACHECO (1996: 15-16), quando explica que “o lexema currículo, proveniente do étimo latino currere, significa caminho, jornada, trajetória, percurso a seguir e encerra, por isso, duas ideias principais: uma de sequência ordenada, outra de noção de totalidade de estudos”. Assim, em parte provocado pela diversidade semântico-etimológica e pelos diferentes vetores sócio-político-culturais, por outra, o verdadeiro sentido do termo currículo vem deparar-se com a admissão generalizada de uma noção polissêmica, ambígua e carente de univocidade, como vem sendo anotado por vários estudos da especialidade (CARDOSO, 1987: 1; RIBEIRO, 1993: 12; PACHECO, 1996: 15).
Embrenhando-se na dimensão conceitual de currículo, ZABALZA (1992: 12) definirá o currículo como “o conjunto dos pressupostos de partida, das metas que se desejam alcançar e dos passos que se dão para as alcançar; é o conjunto dos conhecimentos, habilidades, atitudes, etc., que são considerados importantes para serem trabalhados na escola, ano após ano. E, supostamente, é a razão de cada uma dessas opções”. Chamaríamos a este tipo de definição de currículo uma definição dinâmica, uma vez que a mola propulsora de tudo o que de importante possa ocorrer na escola está consubstanciada naquele. Nessa linha de construção e trabalho, ZABALZA (1992: 25), após os considerandos sobre currículo como planificação e currículo como investigação, sustenta que “currículo é todo o conjunto de ações desenvolvidas pela escola no sentido de ‘oportunidades para a aprendizagem’
A Linha de Produtos
Currículos e Programas é uma linha de produtos e serviços da Germinal Consultoria que envolve o desenho de conjuntos articulados de “oportunidades para a aprendizagem” para uma linha de estudos, ocupação ou área ocupacional, a criação metodológica e a assessoria na implementação e avaliação de programas de educação e de educação profissional e corporativa de nível básico, médio e superior (cursos presenciais e a distância).
Desenvolvimento de Competências e Construção do Conhecimento
Nos últimos anos, os currículos e programas elaborados com a consultoria da Germinal caracterizam-se por serem centrados no desenvolvimento de competências básicas, técnicas ou de gestão.
Para programas destinados à capacitação básica, parte-se da identificação das competências requeridas por todas as funções de um ramo de negócio, subsetor ou setor da economia. Para a qualificação de nível básico, técnico ou tecnológico, o currículo é estruturado a partir das competências básicas, técnicas e/ou de gestão requeridas para o exercício das ocupações identificadas no segmento econômico.
Árvore de Competências e Modulação de Currículos
A Germinal tem-se envolvido em projetos de desenvolvimento de currículos e programas que procuram atender a totalidade da demanda de capacitação básica, de qualificação, de especialização ou de desenvolvimento de toda uma empresa ou de todo um ramo de negócio, setor ou subsetor da economia. Isso é feito através de duas ferramentas tecnológicas que temos utilizado e desenvolvido: o desenho da árvore de competências do segmento econômico e a modulação dos currículos.
Perspectiva Estratégica
Mais recentemente, o desenho da árvore de competências e a estruturação modular do currículo têm sido feitos a partir de uma perspectiva estratégica. As competências são mapeadas tendo em vista um cenário de desenvolvimento do segmento econômico. Assim, a capacitação proposta atende não apenas as necessidades presentes, mas prevê o desenvolvimento de competências necessárias ao futuro do setor. Similarmente, nas organizações e nas universidades corporativas, estruturas curriculares modulares podem ser construídas através do mapeamento das competências requeridas pelo plano estratégico da organização ou propostas de desenvolvimento organizacional.