12 de agosto de 2010

Cursos técnicos e tecnológicos surgem como opção para solucionar o apagão de mão-de-obra

Artigo publicado no UOL Educação veicula informações muito interessantes sobre a evolução da educação profissional no Brasil. Além do crescimento expressivo da modalidade, os números apontam para o impacto dos cursos no rendimento do trabalhador. A seguir postamos excertos do texto, que pode ser lido em sua integra no UOL.  As fotos foram incluídas por nós.

Por Elisa Estronioli

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Uma pesquisa do economista Marcelo Neri, na Fundação Getúlio Vargas, ilustra a expansão com números: em março de 2004, 12,56% da população em idade ativa das seis principais metrópoles haviam concluído os cursos profissionalizantes; em março de 2010, esse número era de 22,05% – um crescimento de 75,6%.


De acordo com o estudo, publicado no primeiro semestre deste ano, 29 milhões de pessoas frequentam cursos de educação profissional, o que representa 19,72% da população com mais de 10 anos de idade do Brasil. Desse total, 16,07 % (23,5 milhões de pessoas) frequentaram cursos de qualificação profissional, 3,54% (5,1 milhões) fizeram ensino médio técnico e 0,11% (160 mil) tiveram formação tecnológica.

(…)

De acordo com o estudo de Neri, os salários aumentam significativamente após a conclusão de cursos de educação profissional: chega a ser 27% maior com a formação de tecnólogo (curso superior de três anos) e a 17% com o ensino médio profissionalizante.

O setor com maior proporção de funcionários com formação profissionalizante é o automobilístico (45,71%), seguido pelo de finanças (38,17%) e de petróleo e gás (37,34%).

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