24 de junho de 2008

OFICINA DE TRABALHO EM EQUIPE

 

O material apresentado neste post refere-se a um excerto extraído do Manual do Instrutor da oficina “Trabalho em Equipe” (Eixo I, dimensão “SER PROFISSIONAL”) do Programa Jovem Aprendiz Rural. O Programa foi criado para o SENAR, Administração Regional de São Paulo. A Germinal Consultoria, sob supervisãso da equipe técnica do SENAR, desenvolveu todos os Manuais do Instrutor e as Cartilhas dos Alunos de 19 unidades didáticas (Oficinas e Projetos) do Programa. O excerto deve ser encarado como uma amostra do trabalho que pode ser desenvolvido pela Germinal Consultoria.

 

 I. INTRODUÇÃO

 

 

Alaska - Birds

 

Caro Instrutor

 
Este manual é uma orientação para o trabalho docente no desenvolvimento da Oficina de Trabalho em Equipe do Programa de Aprendizagem Rural do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Estado de São Paulo. A Oficina de Trabalho em Equipe está situada no Eixo I do Programa e está diretamente relacionada à dimensão educativa “Ser Profissional”. Nesse sentido, integra-se diretamente ao Projeto que articula o currículo destinado a essa dimensão educativa: Elaborar um Projeto Profissional.

Trabalhar em Equipe é, hoje, uma competência necessária ao exercício de praticamente todas as profissões.
Através do Projeto Articulador “Tornar uma Área Produtiva de Forma Sustentável”, a Oficina integra-se com as demais dimensões educativas do Programa: Ser Cidadão, Ser Pessoa, Ser um Profissional da Agricultura e da Pecuária e Ser um Empreendedor Rural.

A Oficina é composta de cinco aulas ou sessões presenciais de aprendizagem com a duração de 4 horas cada uma, totalizando 20 horas. Ela está didaticamente organizada para o desenvolvimento de competências. Isso implica, você sabe, no tratamento integrado da teoria (conhecimento), da prática (habilidades) e das disposições e posturas relacionadas ao desejo de bem fazer (atitudes). Os conhecimentos, habilidades e atitudes serão tratados em conjunto, de maneira integrada, na medida em que forem necessários para a constituição das competências.

A aprendizagem orientada por competências requer uma metodologia específica de trabalho. Requer, fundamentalmente, a atividade do aprendiz. O aprendiz deve atuar no interior de situações em que as competências em desenvolvimento são requeridas. Disso decorre que o envolvimento pleno do aprendiz nas situações de aprendizagem propostas é requisito essencial. As situações de aprendizagem, sempre que possível, devem ser estimulantes, envolventes e prazerosas.

Dentro dessa perspectiva, o presente manual apresenta: as competências a serem desenvolvidas na Oficina de Trabalho em Equipe; as propostas de situações de aprendizagem destinadas ao desenvolvimento dessas competências; a previsão dos recursos didáticos necessários e a estimativa do tempo demandado por cada situação de aprendizagem e atividades que a constituem.  

Na sugestão de situações de aprendizagem, proporcionar a inserção ativa do aluno no desenvolvimento das atividades foi um cuidado permanente. A mobilização das experiências e conhecimentos dos participantes foi sempre o ponto de partida das propostas de desenvolvimento das competências. Buscou-se valorizar a construção do conhecimento em detrimento da transmissão de informações descontextualizadas e sem sentido. A base, ou alicerce, ou ponto de partida para a construção do conhecimento será o conjunto das experiências e conhecimentos existentes no grupo de aprendizes.

No início de cada sessão de aprendizagem, a sua preocupação principal será sempre a mobilização e o aproveitamento desses conhecimentos e experiências. Você deve estar percebendo que o seu papel será o de orientador da aprendizagem. O seu papel será mais o de proporcionar as condições para aprendizagens plenas de sentido e menos o de ensinar.

Como sugestões que são, todas as situações de aprendizagem propostas a seguir podem ser suprimidas, substituídas, ou adequadas ao grupo específico de aprendizes com o qual você está trabalhando. O importante é que as competências previstas para a Oficina de Trabalho em Equipe sejam desenvolvidas e a perspectiva metodológica do Programa de Aprendizagem Rural seja mantida.

A intenção do caminho pedagógico, a seguir apresentado, é de ajudá-lo a proporcionar aos jovens participantes experiências significativas e fascinantes de aprendizagem integradas à vida e ao trabalho. Desejamos ardentemente que você consiga tal resultado e que essa experiência seja igualmente significativa para você.
Boa sorte!

 

II. COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS


Trabalhar em equipe, contribuindo efetivamente com o esforço grupal em direção aos resultados, demonstrando cooperação e solidariedade, envolvendo:

  • Participar como membro de um grupo de trabalho, contribuindo com os seus resultados.
  • Transmitir suas experiências e conhecimentos aos colegas.
  • Empenhar-se em convencer sobre o que considera mais adequado, útil ou produtivo no que diz respeito ao andamento dos processos de trabalho.
  • Negociar com o grupo, trocando idéias, fazendo acordos, resolvendo divergências.
  • Liderar o grupo.
  • Trabalhar bem com homens e mulheres de diversas origens.

 

 

 III. METODOLOGIA

Pet-friends - Bird

A Oficina de Trabalho em Equipe foi organizada tendo em vista o modelo de aprendizagem orientada para o desenvolvimento de competências. A metodologia e as estratégias de ensino-aprendizagem estarão orientadas no sentido de criar situações concretas ou simuladas em que as competências em desenvolvimento sejam requeridas, exercitadas e avaliadas. Para desenvolver a competência de liderar a equipe, por exemplo, é preciso criar situações onde o participante é solicitado a exercer a lidernça, refletir sobre sua conduta e modificá-la.

Além da situação de aprendizagem requerer a competência, ela deverá ser proposta em um contexto muito próximo ao do enfrentamento concreto dos problemas que demandam uma determinada competência. A competência é requerida para enfrentar os desafios e problemas cotidianos e inusitados da vida, da convivência em sociedade e do trabalho.  A situação de aprendizagem deve ser organizada de forma que os desafios e problemas pessoais, os de convivência social e os profissionais surjam no ambiente de aprendizagem de forma muito semelhante a como aparecem na vida, na sociedade e no trabalho.

O que irá separar fundamentalmente a situação de aprendizagem dos desafios reais da existência, do trabalho e da convivência é o fato de que, nela, a vivência é controlada e protegida. Nela, a conseqüência do erro ou do acerto é uma oportunidade de reflexão e de aprendizagem. A situação de aprendizagem deverá permitir o ensaio, a reflexão constante sobre a ação e a experimentação repetida.

Além dessas indicações mais gerais, serão observadas as seguintes orientações específicas no desenho das situações de aprendizagem:

  •  Na impossibilidade de vivência em situação real, serão utilizadas situações em que a vivência, o jogo e a simulação reproduzem as características das situações reais em que as competências são requeridas.
  • Sempre será valorizada a perspectiva de construção e reconstrução do conhecimento pelos participantes (individualmente ou em grupo).
  • Em todas as situações serão estimulados a ação autônoma dos educandos e o aprender a aprender, em detrimento de outras possibilidades centradas na transmissão e absorção de informações. Aprender a aprender requer a vivência de situações de aprendizagem autônomas.
  • As estratégias de ensino-aprendizagem serão organizadas em torno da atividade dos participantes, da reflexão crítica sobre a atividade e sobre os resultados alcançados. Quando não funcionarem, a revisão das atividades deve ser feita pelos próprios participantes.
  • Os fundamentos e os conhecimentos necessários para a reflexão sobre a ação e as mudanças nas atividades também serão obtidos pelos participantes, graças às iniciativas estimuladas e apoiadas pelos docentes, vistos como coordenadores de atividades.
  • A sala de aula será convertida em ambiente de aprendizagem. A tradicional sala de aula e seu visual clássico (cadeiras arrumadas uma atrás da outra) devem ser transformados em espaços e ambientes flexíveis, vivos e estimulantes de atividades e reuniões de trabalho dos participantes, apoiados pelos educadores.
  • A realidade externa, os seus espaços e suas organizações serão utilizados como laboratórios ou ambientes de aprendizagem;
  • Será explorado, ao máximo, o potencial pedagógico das atividades.
  • Será valorizada a diversidade de estratégias, sempre articuladas com os projetos em construção.

 

  

 

IV . DESENVOLVIMENTO

 

Oficina de Trabalho em Equipe

SESSÃO 4/5

Competências

Situação de Aprendizagem

Recursos

Tempo

Negociar com o grupo, trocando idéias, fazendo acordos, resolvendo divergências…

 

Participar como membro de um grupo de trabalho, contribuindo com os seus resultados.

 

Transmitir suas experiências e conhecimentos aos colegas.

 

Empenhar-se em convencer sobre o que considera mais adequado, útil ou produtivo.

Liderar o grupo.

Trabalhar bem com homens e mulheres de diversas origens.  

 

Breve recapitulação

 

10’

Aquecimento: Refazendo tudo

CD Refazenda. Manual do aprendiz

30’

Apresentação dos objetivos e metas de equipe

Registros da sessão anterior

30’

Estratégias e resultados – Globo Rural

 

Manual do Aprendiz. Câmera de vídeo (opcional)

50’

Intervalo

15

Apresentação da reportagem / Globo Rural

Câmera de vídeo (opcional)

 

30’

Avaliação do trabalho em equipe

 

 

60’

Para conseguir tornar-se um grupo eficaz é preciso…

Post-it

 

5’

Avaliação do dia

Papel sulfite

10’

 

Receba os participantes afetuosamente. Cumprimente-os, chamando cada um pelo seu nome. Como sempre, peça que escolham uma cadeira para sentar, dentre as dispostas em semicírculo, previamente arrumadas e em quantidade idêntica ao do número de participantes.

Breve recapitulação

Faça uma breve recapitulação da sessão anterior. Lembre que ainda falta o painel de apresentação dos objetivos grupais elaborados na sessão anterior. Apresente uma síntese das avaliações (aprendizagens importantes de um integrante de um grupo de trabalho) e comente seus resultados, sem personalizá-los.

Aquecimento: Refazendo tudo

Como aquecimento inespecífico, convide os participantes a ouvirem a música Refazenda, de Gilberto Gil. Peça para que localizem a letra no Manual do Aprendiz para acompanhar a audição.

Vídeo: Refazenda

 [youtube=http://br.youtube.com/watch?v=mUliwjOoN-8] 

 

Abacateiro com ninhos de abelha -www. apacatame.org.br

Gil declara que “Refazenda é rememoração do interior; do convívio com a natureza; reiteração do diálogo com ela e do aprendizado do seu ritmo”(Gilberto Gil: todas as letras / organização Carlos Rennó. – São Paulo: Companhia das Letras, 1996,  pág  168.).

Chame a atenção para a brincadeira com as palavras “Refazenda” e “Refazendo” que acaba por abrir outros significados. “Refazendo tudo” pode significar a possibilidade de mudança, de tudo ser recriado, reconstruído.

A seguir, convide os aprendizes a participarem de um rápido jogo (Jogo da roda invertida). O objetivo do jogo é vivenciar uma situação problema cuja solução depende da criatividade, da tomada de decisão por consenso e da cooperação de 100% do grupo. Coordene o jogo conforme as instruções a seguir.
 

 

Jogo da roda invertida

 

 

Procedimentos:

 

· Peça que os aprendizes façam uma roda de mãos dadas, com os rostos voltados para fora e as costas voltadas para dentro da roda.

· Apresente o desafio grupal: encontrar uma forma de virar a roda para dentro, sem que ninguém solte as mãos.

· O grupo fica com autonomia para vencer o desafio. Os componentes devem dar sugestões do que fazer e de como fazer para conseguir virar a roda. Os participantes do grupo decidem que sugestões eles devem experimentar.

·  A ação do jogo termina quando o grupo conseguir virar a roda.

 

 

Quando o grupo demora mais para vencer o desafio e faz mais tentativas o material para discussão é maior. Mas, de qualquer forma, este jogo fornece elementos para discutir o funcionamento do grupo nos aspectos relacionados à: participação, empenho individual e grupal para vencer o desafio, criatividade, abertura para novas e estranhas idéias, sem preconceito, tomada de decisão em grupo por consenso e, às vezes, conflito.

Tente aproveitar todas as oportunidades para discutir a criatividade no grupo de trabalho. A criatividade surge muitas vezes de situações de pressão ou de conflito. Outras vezes, a criatividade surge da busca permanente do homem de mudar para melhor. Daí surgem as tentativas de fazer diferente, de melhorar sempre, de pensar o novo, de enfrentar situações inéditas.

Explore, se possível, a tomada de decisão por consenso. Para alcançar o consenso, o grupo deve dar tempo a cada um de seus componentes para externar sua opinião livremente. Todos os participantes do grupo devem sentir que tiveram sua opinião compreendida e avaliada pelos demais. Assim, mesmo que diferente das deles, acatam e assumem a posição final do grupo.

Não se trata, portanto, de unanimidade de pensamento. Uma vez tomada a decisão por consenso, a execução do trabalho flui muito melhor porque todos sabem o que fazer e responsabilizam-se por isso. Procure identificar e apontar situações de consenso explícito ou implícito nas múltiplas decisões tomadas pelo grupo durante o jogo.

 

 
Apresentação dos objetivos e metas de equipe

M.C. Escher- Céu e Mar (1938)

M.C. Escher- Céu e Mar (1938)

Organize o painel de apresentação dos objetivos e metas das equipes do Desafio Grupal, que foram elaborados na sessão anterior a partir da sua missão e valores. Cada grupo apresenta seus objetivos elaborados e devidamente registrados nas transparências.

Solicite que todos observem, em cada apresentação, se todas as proposições constituem realmente objetivos da equipe de trabalho e se apontam para a realização da missão, sob a égide dos valores assumidos.

Essas definições são muito importantes para a eficácia do grupo. Todos os integrantes de um grupo precisam saber e participar da definição do desafio grupal (objetivos e metas). Como já visto, apenas assim todos se comprometem com os resultados. Só assim, todos direcionam os seus esforços e as suas contribuições na rota correta. Para conseguir isso, a comunicação clara é fundamental.

 

 

 

 Definindo Estratégias e Resultados – Globo Rural
 

Rafael - Detalhe da Madona da Capela Sistina (Roma / Itália)

Rafael - Detalhe da Madona da Capela Sistina (Roma / Itália)

 Prepare-se, pessoalmente, com alguma antecedência, para construir uma situação dramática. Faça uma comunicação dramática às equipes do Desafio Grupal, como representante da produção do programa Globo Rural, nos seguintes moldes:

 “Eu sou responsável pela pauta das reportagens do Globo Rural, da Rede Globo de Televisão. Soube que a equipe de ex-aprendizes do Programa de Aprendizagem Rural, do SENAR, que assumiu a responsabilidade pelo espaço do Projeto Articulador concluiu o seu trabalho e já entregou a responsabilidade pelo espaço.

A experiência que essa equipe desenvolveu e os resultados que conseguiu foram tão relevantes que chamaram a atenção das comunidades do meio rural. Houve um crescente interesse pelo trabalho desenvolvido pela equipe. O interesse foi tão grande que a produção do Globo Rural ficou interessada em fazer uma reportagem.

Decidiu-se que a reportagem deveria ser feita pelos próprios membros da equipe responsável pelos resultados. A própria equipe de aprendizes fará a apresentação de sua experiência de trabalho e dos resultados obtidos. Desta forma, a equipe deve preparar a sua reportagem, utilizando mais uma vez todo o seu talento e criatividade.

Todas as informações adicionais foram enviadas pela produção do Globo Rural de forma escrita. Qualquer esclarecimento adicional poderá ser obtido comigo mesmo, representante da produção do programa Globo Rural”.

 

 Observação: Entenda-se que o ator está falando com todas as equipes como se fossem uma.

 

Depois da comunicação dramática, distribua instruções impressas para todos os grupos que devem se reunir e começar a trabalhar. Estas instruções não estarão no manual do aprendiz. Coloque-se à disposição para esclarecimentos adicionais.

 

 

Globo Rural / Reportagem de Equipe de Aprendizes – Sugestão de Roteiro

 

 

Este roteiro é apenas uma sugestão. A equipe de aprendizes do Programa de Aprendizagem Rural está autorizada a fazer toda alteração que julgar necessária ou conveniente. Nosso representante estará à disposição da equipe para esclarecer, ajudar e fornecer os recursos necessários. De nossa parte, queremos apenas que a equipe prepare uma reportagem tão fascinante quanto foi a experiência desenvolvida no espaço cedido pelo SENAR. O roteiro a seguir pontua possíveis focos a serem abordados, mas a forma de abordagem ficará a cargo das equipes.

1. Chamada inicial – Os resultados: apresentar, sinteticamente, mas com emoção, os resultados obtidos através da experiência.

 

2. A equipe realizadora: apresentação individual através da maior contribuição que cada um deu à experiência e da maior aprendizagem que pessoalmente retirou dela.

 

3. A origem da experiência: apresentar as idéias que fundamentaram o desenvolvimento da experiência.

 

4. O desenvolvimento da experiência: como aconteceu

 

5. Os desafios: os principais desafios enfrentados.

 

6. Os resultados obtidos: apresentação de dados de avaliação de acordo com os critérios definidos com a situação problema.

 

7. Perspectivas futuras da equipe: o que pretende fazer em termos de trabalho e estudo.

 

As equipes preparam suas reportagens para serem apresentadas ao vivo, em painel. Estimule as equipes a manterem o contexto dramático da reportagem e a construírem o seu trabalho final da forma mais criativa possível.
Com a disponibilidade de uma câmera de vídeo, as reportagens poderão ser gravadas e apresentadas no vídeo. A câmera de vídeo também poderá ser utilizada na gravação do programa ao vivo. A música também poderá utilizada como fundo para as entrevistas e locuções. Os grupos estarão livres para formatarem suas reportagens. Procure fornecer os recursos necessários às produções das equipes.
Depois que todos os grupos estiverem com suas reportagens prontas para serem apresentadas e antes das apresentações, convide os participantes para um pequeno intervalo.

 
Apresentação (dramática) das reportagens/Globo Rural

Durante o intervalo, prepare o espaço para a apresentação dramática: espaço para a equipe em cena e para os expectadores. Na apresentação, os expectadores também serão atores. Devem simular que assistem à apresentação no vídeo, mesmo quando ela acontecer ao vivo. Combine a apresentação de todas as reportagens das equipes em seqüência, sem interrupções, para não quebrar a concentração.

 

Avaliação do trabalho em equipe

Gansos - Twiki do DCC/UFBA

Gansos - Twiki do DCC/UFBA

Peça às equipes que voltem a se reunir. Atribua a cada uma delas uma reportagem apresentada por uma outra equipe para avaliarem. Peça para que todas as equipes localizem a orientação de trabalho no Manual do Aprendiz. Coloque-se à disposição para esclarecimentos.

 

Avaliação do trabalho em equipe – Roteiro

 

 

Vocês devem escolher, de início, um coordenador do grupo. O coordenador terá a incumbência de orientar as atividades do grupo de forma que a tarefa seja concluída em 60 minutos.

 

Sobre a reportagem apresentada por outra equipe:

1. Ler novamente a proposta de trabalho da reportagem.

2. Levantar indicadores para avaliação.

3. Avaliar a reportagem apresentada pela equipe de acordo com os indicadores levantados.

4. Fazer outras observações que forem consideradas importantes sobre a reportagem.

5. O coordenador fará a apresentação da avaliação com o compromisso de respeitar a equipe autora do trabalho avaliado. Se o grupo preferir, poderá escolher um outro representante que assuma o mesmo compromisso.

 

Sobre a reportagem da própria equipe:

1. Os componentes da equipe ficaram satisfeitos com a própria reportagem? Citar os pontos fortes e os pontos fracos na opinião da equipe.

2. Como foi o trabalho de preparação? Citar os pontos fortes e os pontos fracos.

3. Atribuir notas para os seguintes quesitos do trabalho de grupo que acabaram de fazer:

·  Atendimento das necessidades individuais.

·  Orientação para a tarefa (produtividade).

·   Compromisso de todos os componentes (incluindo envolvimento no trabalho e participação efetiva).

·  Aceitação da diferença e do conflito de idéias.

·  A criatividade grupal.

·  Utilização do consenso na tomada de decisões.

 

 

Para conseguir tornar-se um grupo eficaz é preciso…

Antes de passar à avaliação do dia, distribua folhas de bloco de post-it para todos e peça para cada aprendiz pensar em toda a vivência desta sessão e escrever o que considera mais importante para um grupo conseguir ser eficaz.

Avaliação do dia

Nas equipes do Desafio Grupal, os aprendizes apontam formas de avaliar a concretização de seus objetivos e metas, por escrito, e entregam ao instrutor.

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